No meu interior uma maldita
Ânsia mortal que, turbulenta, grita
Na mudez de um silêncio que não cala
Me diz, doutor, vai, por favor, me fala
De onde ela vem, se vai ser infinita
Ou se ela pode ao menos ser bonita
Se eu encontrar um jeito de expressá-la
Ah não, doutor, você não compreende
A sua ciência abstrusa, ciência fria
Até pode entender o que há comigo
Mas, se eu chorasse agora, na sua frente
Como a criança o faz (e eu nem consigo)
Nenhum discurso seu me ajudaria
Nenhum comentário:
Postar um comentário