Enquanto os olhos se dissolvem
fáceis
pelos rostos e diversas
faces,
essas pompas são, de todo,
inúteis
e as rondas por tais almas,
fúteis.
Quando as penas se retêm ingratas
(pelo voo e pelas cem aventuras),
quer-se depenar: errado.
Pois aquelas penas conhecem a ave que por tantos cantos as levou.
Então,
o perdão é uma desculpa inútil -
perdoe o trocadilho -
quando não quer-se mudar
de fato.
Mais que ingratos, os olhares e penas
(uma pena!)
são ilusões (talvez mentiras)
de desejos de voar e possuir.
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