sábado, 2 de novembro de 2013

Viagem ou Viajem

I
E por mais que sua boca diga que não
Sinto o seu coração

II
Tentamos ler os batimentos
Mas já perdemos o momento
Só lamento.

III
O que é isso, ressureição?
Ou uma simples retribuição?
Não quero nada de volta, não, não e não.
Não me deve nada!
Nunca lhe dei nada,
Na verdade.
Se acha que dei algo
Foi só alarde
E essa é a verdade.



IV
Mas quanta insanidade
Para só duas cabeças pensantes
Pensamos em dois como agentes constantes
Mas a gente já não faz mais nada direito!
Seria uma simples questão de respeito
Ao que o outro deseja como direito
Ou devemos confrontar nossas verdades?
Se for responder, não minta
Se for se calar, menos ainda
Se for se matar, sorria
Se for se mandar, mande também uma carta
E nunca descarta
O que este lugar significou

V
Há quanto tempo...
Há quanto tempo?
Já não importam mais os batimentos
E é lucro quando se passa mais de um momento
Que estou acordado
Que não estou rasgado
Estando magoado
Ou não, não mais importa, digo com honestidade
Desde que não te vi mais aqui, nesta cidade
Seria mentira dizer que nada mudou
Que só você esse coração velho amou
Ou até que foi a mais importante
Mas, tenha essa certeza:
Por mais que despreze,
Foi o mais constante.

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