quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Prefiro escrever no papel

Prefiro atirar-me ao céu
Que tocar uma vida sem-graça e impedida de ser real
E então finalmente me vejo
A entender absolutamente as notas desse musical

Até impedindo o irreal e surreal de tomar parte
Mas à parte do que é
Sentindo realmente o que mantém o pesamento de pé
Até que o pensamento se farte

Antes o infarto
Que o parto mal-feito de ideias desfeitas por ideais duvidosos
E não é torto
O morto que desdenha os fatos vivos a partir dos referenciais raivosos

E se virtualiza o que pode vir a realizar um fato, de fato
Até que a ilusão
Chega e morde o que se fez de sem voz, audição ou tato
Até morrer o pulmão

Ainda que independente
A distante semente se transporta às copas e Europas
Antes as estrelas
Que os ingratos inóspitos e encontros da mente

Mesmo que a gente se imponha absolutamente ao imposto
Não pagamos
E olhamos absolutamente com um incrível e ingrato desgosto
A quem, um dia, amamos

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