quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Paralelamente Ortogonal

Mas, que maravilha!
Mais que uma milha
De ouro à família
Dos donos de nossas filhas

Por quanto tempo serão devidas
Aos lamentos as causas perdidas
E que tanto tempo já passou
Até que enfim, se arrastou


Arrasando o ponteiro e as veias
Pulsa ar e anti-matéria o intenso corpo risonho
Mas que não controla suas voltas e meia
Até que, de tanto rir, perde o ar e volta ao sangue, medonho

Mas, roupas?
Mais roupas!
Não roubarás?
Não, roubarás!

Se despindo do sorriso e da lágrima
É encontrado o maravilhoso: estigma!
Indisposto com os paradigmas
Se destrói e corrói antes que digas: pare!

Mas que raro, até caro
Que triste, até, meu caro
Mas dito, edito e confirmo
Não é tudo motivo para rirmos.

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