Vãs canções delirantes a fantasmas
Sem dono
Que distantes perturbam ainda
O sono
Monções tão distantes
Irrompem a doer as palavras
Pesadas e flagrantes
Como uma clava
Torcem espinhos da ingratidão
Que recolhem as poesias
Corrompe-as e só dão
A momentânea alegria
E negadas duas vezes
As pegadas da vida
Que tentam achar um calço
Tentando alguma sandália que seja cabida
Ó, a mentira das plantas que planejam
Já caíra como mantras distrativos
A santa que leva à absoluta desgraça
E canta, pintando de sangue a interna praça
Mas os torpes motivos dos textos clamados
Roubaram as tentativas de lágrimas caídas
E diz ter sido uma das coisas mais lindas
Mas belo nada é além do agradável aos olhos
E velo o mar do bem que já foi-lhe feito
Pois ainda as poesias tem um quê da indiferença
Incrível se achar que foi-se feita diferença
À limerância que não passou de despeito
E como as rimas que encaixam errado
Espírito de versos um tanto agnóstico
Os descontentamentos colocados em um alternado
Acróstico
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