Quem é o tal homem moderno
que debaixo de seu terno
só existe?
Sem pé, o meu ser não é belo
mas além de suas terras
resiste.
A tal que é, ó, grandiosa
não mata suas crias no cio?
Não joga suas vidas no rio?
Não mata as crianças
que nascem sem
a esperança
da selva?
"Amai uns aos outros, otários"
é o mandamento que mantêm em riste
e levantam, esquecendo do adendo:
"O seu próximo é próximo a igual,
seu futuro, mais perto do mal
pois só reconhecerás, filho inerbe,
semelhante aquilo que és".
Já perguntaram
por quem os sinos dobram.
Mas responderam sem dobrar o papel para si?
Mas responderam?
Ademais, o estado
do Estado não é líquido,
nem de bem estar ou
de São Paulo.
É da mulher e do homem moderno,
é dos que veem matar mas não matam..
que se veem morrer
e só rezam.
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