sexta-feira, 2 de maio de 2014

Revoltas ou fantasmas

Vícios antigos e desconhecidos
Esquecimentos e medos fornecidos
Placas que dizem indicam caminhos
Apesar de céus, tão sozinhos

Desperdiçando vigor e covardia
Guardando cansaço e ousadia
Juventude tão farta de revoluções
Velhice ingenua crédula em soluções

Algo que migra ou descresce
Indignação que não recua, cresce
Revolta que na rua se tece
Luta pela vida não resolvida por prece.

Fome de arroz ou de palavras arteadas
Riscos de canções ditadas e não cantadas
Sede de algo que jamais se expressa
Nossa escuridão grita, implora por pressa.

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