Além dessas estradas
e estantes de mercados
e estandes de livretos
e distribuidores de folhetos
vejo o mar, absoluto
e contra a corrente luto, nado e remo.
Num horizonte utópico
fácil é reconhecer os erros:
estar dentro de um sonho
não é proibidor de outras manifestações oníricas
(empíricas ou não).
Sem razão de ficar
e sem embalagens especiais de compra humana e ecológica
é mais fácil voar -
ao menos até nosso zênite visível.
Vícios e carícias:
fontes maliciosas de vida e falência,
conjugam-se nobres como vendedores e empresários, destruindo os construtos mentais (seus!)
Enquanto o mar d'água, imponente e impassível
permite os navios...
Aquele oceano de ideias não sabe ser meu nem de ninguém, até que engarrafado.
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