Lousa, lousa... Quanta cousa
Nessa tua vida de quadro silencioso
Não viste...
Quantas coisas foram escritas
Na tua face sólida
Quantos símbolos infinitos
De amor, de arte, de ciência e de zoeira
Se desfizeram nas tuas feições
Quantos símbolos infinitos
Quantos símbolos efêmeros
Vai, chora nossos signos magrelos
Apaga deste mundo o que se apagou dos nossos olhos
Mas ainda (esperamos)
Está escrito nas nossas cavernas mentais
E um dia, quem sabe
Revisitaremos
Como a Pré-História do nosso cotidiano
Nossas palavras antigas
Nossos pensamentos rupestres
Nenhum comentário:
Postar um comentário