domingo, 9 de março de 2014

Tri Tom Go

O estresse cinza-escuro nunca dura, sempre duro.
Mas cresce com ternura, pelas veias, pelas ruas
Que pulsam com o sonhar dos fantasmas sem cabana
Que rogam pela paz, ou pela guerra, ou pelas duas.

E o triste esclarecido (sem vitórias, sem cupido),
Brinda às elegias de suas dores, impedindo
O sangue de correr pelos poços, pelas damas,
Pelos vindos maquinários ladroeiros de suas chamas.

Grandes esses, esses grandes -
Tão distantes, tão cadentes...
Poucos são, pouco sãos -
Santos foram - tão carente...

Corroeu-se a integridade
Em prol da impunidade
E ruíram a verdade
Mas será que era a verdade?
Serão mais que mero alarde
Os mitos que mentem dDeus?

Quanto à calma, cinza-clara, sempre nua, sempre rara,
Diz-se pouco, diz-se rouco, diz-se nada, disse nada!
Dissidentes dos estouros de uma memória tenra
A mente BERRA à beira de sua insana estrada
Destruída por si própria.
Consumida por si mesma.
Despida de ideias.
Vestida de mágoas.

A descida não é bela, nunca foi ou será.
Já a escalada se faz antro do bonito e feliz...
E, antes do que a própria alma quis,
Morre o espírito sem cor,
Sem um empírico amor.
Além da dor, além do corpo.
Aquém.
A quem?

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