Conjugo e julgo
Os julgados rasgados
Os rasgo e jogo
Aos meus pés sagrados
Uso e abuso
Dos que vivem a servfir
Servem ao que eu quero
Nunca me acusam
Quero e espero
Absoluta quietude
Nenhuma atitude
Ao menos não a si próprio
Me aproprio
E digo: "Faça!"
Enquanto me sento
E bebo de uma dourada taça
Não olho pra fora
Antes levem-nos embora
Que guerreiem comigo
E me tirem de meu umbigo
Dou nós em "nós"
Amarro o cós
Com as vontades alheias
Já estão às cadeias
Me entristeço e peço
Que não sejam egoístas, os serventes
Pensem mais em mim!
(Eu mereço!)
Rogo e rezo
Não me abandonem!
É uma ordem, não um pedido!
(Fico impedido!)
Mas ó, que indecente
Querer impedir o progresso
Querer dar direitos à gente
Responsável pelo nosso regresso
Desgraça ou pirraça?
Até minha dourada taça
Querem tirar de meus domínios
Seus macacos!
Quebram e partem
Querem me quebrar!
Raios o partam!
Nunca irei sangrar!
Irônico ou cômico
Ainda mais aqui no sul
Que neste país tropical
Meu sangue não seja azul
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