segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Insoneto

Não vou dormir agora, porque o sono
Se faz no ser humano algum sentido
Certamente ele não o faz comigo
Nem com meus sonâmbulos cromossomos

É lenta a sonolência do carbono
Nem carneirinhos mais contar consigo
A insônia deve ser um bom castigo
Por ter dos sonhos destruído o trono!

Agora, quando penso aqui no escuro
"Como todos os dias sei que durmo
E não me lembro nunca ter dormido?"

Pergunto, escuto o silêncio noturno
Sabendo já que, se for respondido
Vou dormir e esquecer-me no futuro

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