Para tudo pra imaginar que festa maluca e atemporal
Faríamos uma vez por mês durante o aprendizado moral.
Quanto corte trans-versal enxergaríamos em cada sentimento
Sem o consentimento de quem disse que cegaríamos?
Se somos nada além de tudo que somos,
E tudo que somos é o que a quê nos acostumamos,
Então, perceba aqui mais um trocadilho, são nonos
Os dias de felicitar-se por ser-humanos.
E quantos diriam, alguns séculos de produção poética seriam sub-julgados
Por minutos de música melanco-oleosa.
Pelos séculos, nós mesmos estivemos espalhados,
Nos identificando com uma caixa de emoções mais nossa.
E a dor na mente, melan-cólica, que vem
É pra suprir a lacuna do que estava lá antes.
Quando perdemos nossa crença mais forte, tudo bem:
Da vida e de todos sempre será possível semos amantes.
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