terça-feira, 22 de outubro de 2013

Nossa

Uma piada que traz rasgada a impressão de um nada composto
De desgosto e sabedoria da antiga massa de medidas intraordinárias
E se gosta sem a pífia imagem do que seria gostar de verdade
Dá voltas e voltas no mundo mas nunca sai da mesma cidade

As costas dispostas compostas de festas indiscretas
Se alongam e delongam as mostras de frestas abertas
Enquanto observa o ser vivo que habita suas batidas humanas
Os mantos se matam para aquecer suas preces insanas

Minto como sinto o que faz minha foz de ideias cadenciando em confissões
Mas as sínteses impróprias do que é lógico se impõem sobre as emoções
E se transportam aos distópicos tópicos de transe e carência de ar
Por mais que tentem e sentem o que mentem ao tentarem se explicar

As tais jusantes e rasantes já não arrasam o seu próprio amar
E seus mares de calabares, os horríveis olhares e pares
Parados os lados conjugados se compõem distantes e rasgados
E se olham, se molham e coam as intenções e os próprios estados

Sentindo os sensos sabidos pelos censos, censura o ideal
E a ternura dos ávidos guardadores de ideia já não mais cerca o que lhe é mal
Bronze, ouro e prata, pedras e levas de leves pontes impostas
E rosas cortantes e belas, as velas, de pano compostas

Apostas e derrotas são as troças da realidade utópica
E mostram-se derrotados os divisores e os trópicos
Mesmo que sejam indesejados se compõem novamente
E queimam, destroem, mas plantam sementes

Contentes cortes de carícias fortes os distraem completamente
E até esquecem da cadência desejada em ser exposta
Esquecem das pedras, dos amores e das apostas
Terminam-se mortos sem precisar expor sua mente.

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