Amaldiçoa, a bruxa
Encantada
A pessoa boa
Rasgada
Às inertes quebras
Cantadas
Nas menores quedas
Mandadas
Com os leves sonhos, o sono
Sem se dar conta do desejo
Bom, são pinturas novas sem dono
Cem radares pra perceber os despejos
Sobra-se a fauna
Cheirosa
E a flor na sauna
Perigosa
Comem pelos cantos
Covarde
Nomeiam selos, mantos
Alarde
Mas palavras da bruxa agora ecoam
Nos nossos pensamentos confusos
Distorce do nada, na hora destoam
E levam as sinapses a entrar em parafuso
Risadas e troças
Rasteja
Piadas às costas
Cereja
Os torpes criados
Criados
E tortos, mirrados
Criados
Mas agora já não são mentes muitas
As cabeças se uniram absolutas
Mundo afora, cá no cerne, nas casas e nos campos
Consciências feiticeiras já ruíram o especial
Corre e morre
Fica
Fica e morre
Corre
Morre e morre
Morte
Morre e morre
Sorte
Se conseguirmos o coração dela
Disseram que não seremos mais zumbis
Mas são as paredes de um hospital
Que realmente cercam nossas mentes senis
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