Na lida diária das páginas do mundo
Me pego de surpresa, que choque.
O que percebi em mim, absurdo,
Ocorrer com assunto que a isso toque.
Simplesmente tomei consciência,
Mais uma vez, do bom senso moribundo.
Nas emoções, tremenda violência,
Durante um décimo de segundo.
Bastou ao olho o toque de uma imagem,
Na retina uma foto colou muito bem.
De oitenta a oito numa tiragem
Só de reações que ninguém tem.
Três estados psicológicos,
Passei por eles do começo ao fim,
Sabendo durante que de lógicos
Nada tinham. Mal a mim.
E é dessa violência que eu faço
De meus dias a aspereza.
Se uma foto me trás tal lapso,
A realidade me explodirá a cabeça.
E sem cabeça, espero eu,
Não reclamarei do que tiver que
passar.
Veja: O bom senso já morreu,
Por que não a ele me juntar?
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