quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Eller

Oi, eu detesto sua indiferença
Prazer, já te conheço?
Te vi em outra vida
Ou será que foi em uma foto caída?
Dessas achadas, ao acaso, no chão.
Não importa: meu nome não é João
Seria muito comum, e não merecemos comum, não é mesmo?
Se séria é incomum, dista-se de sequer um "oi"
Devia ser um poema constante o seu cumprimento
Bom dia, será que sou sua diferença?

Desabe, retome, ande, corra
Mas avise um dia antes que morra
Compraremos aquela flor que você mais adora
Mesmo que não fizer mais parte de nossa flora

Os dias passaram, e nós sabemos quando estamos sonhando
As noites viraram, e não sei se de fato acordamos
Ainda lhe guardo aquele resguardo, "aquele abraço"
Que te daria mesmo que sem braços
Que lhe sorriria mesmo com um violão entre os dentes

A felicidade sempre muda a indiferença.

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