As estrelas parecem tão brilhantes
Que tentamos até catá-las
Não param de ser brancas e pulsantes
E nos enganam fazendo-se de ralas
Mas são as estrelas nossa fonte de luz
Ou nós que inspiramos esses astros?
Queimam?, sim, mas ainda assim
Nada satisfaz como o brilho de Centauro
E estão lá, imponentes, aquelas estrelas valentes
Enquanto nós, impotentes, humanos fazemo-nos grandes
Já aqueles pontos insignificantes
Realmente detêm o verdadeiro valor, realmente
Seria Alfa Centauro tão diferente de Plutão?
Não me difere aos olhos, muito menos ao coração.
Tá tudo lá no céu, tão difícil e tão distante
Não importam aqueles pontos se tenho felicidade a jusante
Mas que felicidade plena aquela da ignorância?
Seria ela uma benção ou um retrocesso interno?
Pois se não nos importamos com as estrelas lá do alto
O que realmente é conhecimento e alegria, de fato?
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