terça-feira, 3 de junho de 2014

Sintonizando o Ruído

O corpo morto e torto
vê o nada que molha olhos fervorosos
enrijecidos e cegados pela mata sem selva que mata sem culpa

Enquanto inatos artistas copistas da nata e sem bata humanista
batem e lutam consigo e sem trigo na boca de carne
em mares de alma e de mente e de gente indigente
pros tesuouros dos tolos mouros e alvos castradores de touros calvos no saco estéril
Pois de nada manjam os dois tais anjos da gênese-espécie
Pecaram, pois não?, e foi caro e em vão de trincheira

E o modo-etiqueta das sarjetas do humano entre-planos e entre histórias
passa não de hábitos exatos pros que comem pão, mas não pros que assam
Em contraste com mastros de madeira comida hasteadores
de bandeiras furadas representativas de asneiras e de nada

Já mal agradecidos são os cupidos que criamos
e que zombam do chumbo construto dos cardíacos em luto
pela graça sem comédia que retém rédeas nas praças peladas
Cá somos nós o pó e cal revolucionário que virou pessoa!
Amém.

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