Sou eu quem não posso, não devo
Me submeter às suas graças, não quero
Sou em quem decido, quem pode
São minhas as rédeas (espero!)
E observo as vidraças e gentes
Ambas frágeis, de cor transparente
Imutáveis, são flores de gaia
Rentáveis, somente os conscientes.
Alongo meu olhar a uma retina
Que retribui por sorrisos fechados
Um "olá" que rui como vidros quebrados
E soa como o sino aos desencarnados.
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