domingo, 26 de janeiro de 2014

Penso

Assim como familiares no velório
Que nunca serão
Sempre foi
A família, não este velório

E não é o enterro dos sonhos,
Mera suspensão criogênica
Dos sonhos e gênios
Da minha geração de trezentos e sessenta
Com cinco ciclos adicionais,
A menos ou a mais

E será como um sonho, tudo que houve
Mas acordarei ao sonho assim que acabar...
Acabar de começar.
Já acabou?

Não.
Por mais que sim, seja definitivo
De infinitivo nada é formado, a não ser as bases
E de bases já basta a governista, dispenso.

Porque não estou morto, não.
Estou só suspenso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário