Os olhares, a bandida visão
Que faz escapar, da mão, a perícia.
Sagaz o pensar, antemão à notícia
Dos pomares e da ardida canção.
Nossos lares, à medida que são
O ar e a constelação, a carícia,
Um mar de insatisfação, de malícia
Das várias investidas, da ilusão.
Mas a navegação do nosso interno
Espaço constante e eterno sinal
De esperança, de fogo, de nossa alma
Co'a calma que conduz tal fogo eterno
Desfaço o semblante de sombra e mal
E a criança, num jogo, levanta. Palmas!
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